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8 estratégias para um orçamento de tecnologia eficiente de 2025

Em um cenário de rápidas mudanças tecnológicas, um orçamento de TI eficiente para 2025 é crucial para alinhar investimentos às demandas de inovação e competitividade.

No cenário dinâmico atual, onde as mudanças tecnológicas ocorrem a uma velocidade sem precedentes, planejar o orçamento de Tecnologia com precisão e estratégia é mais importante do que nunca. CIOs ao redor do mundo enfrentam uma pressão crescente para comprovar o valor dos investimentos em tecnologia, garantindo que cada centavo gasto gere resultados tangíveis e alinhados aos objetivos corporativos.

De acordo com um estudo recente do Gartner, a demanda por TI não apenas continuará a crescer, mas também exigirá uma maior eficiência nos investimentos. A Pesquisa Gartner CIO e Executivo de Tecnologia de 2024, que ouviu mais de 2.400 executivos e CIOs em 84 países e diversas indústrias, reforça essa tendência.

Para ajudá-lo a enfrentar esse desafio, reunimos 8 dicas essenciais para construir um planejamento orçamentário eficiente, em sintonia com as principais tendências do setor.

 

1. Análise preditiva e inteligência artificial (IA)

Até 2027, as principais empresas da América Latina deverão destinar 25% dos seus orçamentos de TI para iniciativas de inteligência artificial (IA). 

Fonte: estudo com CIOs da América Latina feito pelo IDC e patrocinado pela DocuSign. O estudo se chama Tendências TIC 2024: rumo a uma estratégia de TI consolidada para resiliência e investiga as tendências de tecnologia que devem impulsionar os negócios. Foram ouvidos CIOs das 5.000 maiores empresas da região.

 

Apesar do otimismo, a IA também traz preocupações aos líderes

Mesmo com o otimismo com relação à IA, também existem preocupações entre os líderes. Cerca de 56% expressam inquietação de que a transformação digital esteja ocorrendo em um ritmo acelerado demais, resultando em dificuldades para acompanhar a rápida adoção de tecnologia. Para mais de um terço desses líderes (34%), a redução do componente humano nos processos é a principal preocupação ao adotar IA, seguida pelo receio de que a tecnologia seja empregada de maneira irresponsável, injusta ou antiética.

 

Como Integrar a GenAI no Orçamento de Tecnologia e Sair da Teoria para a Prática

Para transformar a promessa da GenAI em resultados práticos, CIOs devem começar com uma estratégia clara e bem direcionada. Essa base sólida é essencial para garantir que as iniciativas de IA sejam bem-sucedidas e alinhadas aos objetivos da organização.

Adotar uma abordagem de melhoria contínua, começando com projetos-piloto e escalando conforme necessário, permitirá maximizar o impacto e minimizar os riscos ao longo do processo. Nesse contexto, o nosso Lab de Inovação desempenha um papel fundamental. Nesse espaço dinâmico, exploramos e testamos as mais recentes tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial, chatbots, Machine Learning, Internet das Coisas e Realidade Aumentada e Virtual. Ao integrar essas tecnologias em projetos iniciais, podemos avaliar sua eficácia e ajustá-las conforme necessário.

Além disso, uma dica valiosa é buscar o apoio de empresas parceiras, como consultorias de inovação. Elas podem ajudar a identificar áreas específicas onde a GenAI pode gerar valor real na operação, seja através da automação de processos, personalização em escala ou insights preditivos. Essa colaboração pode amplificar os resultados e acelerar a implementação.

A contratação de profissionais terceirizados especializados com experiência comprovada na aplicação de IA também é crucial para garantir que a tecnologia seja implementada de forma eficaz. No entanto, não basta apenas trazer expertise externa; é igualmente importante investir em treinamento contínuo para a equipe interna. Assim, assegura-se que a governança de dados esteja sólida, pois a qualidade dos dados está diretamente ligada ao sucesso da GenAI. Dessa forma, a combinação de estratégia clara, colaboração e capacitação interna cria um ecossistema propício para a inovação e o crescimento sustentável.

2. IA e Hiper personalização: A dupla dinâmica da nova era do consumidor

A hiper personalização por meio da IA está se consolidando como uma tendência predominante para 2025, impulsionada pela crescente expectativa dos consumidores por experiências personalizadas. Um estudo da McKinsey revelou que aproximadamente 71% dos consumidores esperam interações personalizadas das marcas.

Esse movimento é fortalecido pelos avanços em IA generativa, que permite que as empresas criem conteúdos e soluções altamente personalizadas, ressoando de forma mais profunda com as preferências individuais dos clientes.

O mercado de análises preditivas, que é fundamental para a hiperpersonalização, deve superar US$ 44,3 bilhões até 2030, destacando a demanda crescente por insights baseados em dados, segundo uma pesquisa realizada pela Reports Insights.

À medida que as organizações adotam a hiper personalização, é crucial que também considerem as complexidades da privacidade e segurança de dados, especialmente com as regulamentações rigorosas que estão sendo estabelecidas globalmente. Encontrar um equilíbrio entre experiências personalizadas e proteção de dados será fundamental para construir a confiança e lealdade dos consumidores.

3. Segurança da informação e proteção de dados 

Em uma era onde ataques cibernéticos estão se tornando cada vez mais sofisticados e frequentes, as organizações enfrentam a necessidade urgente de reforçar e atualizar continuamente suas estratégias de segurança da informação. 

Proteger dados sensíveis e garantir a integridade dos sistemas não é mais uma opção, mas uma obrigação crítica para a sobrevivência no mercado. De acordo com um estudo da Cybersecurity Ventures, estima-se que os custos globais com cibercrime chegarão a 10,5 trilhões de dólares até 2025. As empresas devem adotar uma abordagem proativa, que inclui a implementação de tecnologias avançadas de detecção e resposta, treinamento constante dos colaboradores para mitigar riscos humanos, e a criação de políticas robustas de governança de dados.

A construção de arquiteturas robustas para sites e portais corporativos também é essencial para garantir a estabilidade, escalabilidade e segurança das operações digitais. Em um ambiente onde a experiência do usuário é crítica para a retenção de clientes e a conversão de leads, um relatório da Akamai revela que 53% dos usuários abandonam um site que leva mais de três segundos para carregar. Uma infraestrutura sólida permite que os sistemas suportem altos volumes de tráfego, sem comprometer o desempenho ou a disponibilidade.

Além disso, arquiteturas bem projetadas facilitam a integração com outras plataformas e serviços, permitindo uma gestão eficiente e centralizada das operações. A robustez também é um ponto importante para a segurança, protegendo os sistemas contra falhas e ataques cibernéticos, e garantindo a continuidade do negócio em situações adversas. 

 

4.  Terceirização de serviços críticos

A terceirização de serviços críticos tornou-se uma estratégia cada vez mais popular entre as empresas que buscam otimizar operações e reduzir custos. Um estudo da Deloitte indica que 70% das empresas estão aumentando o uso da terceirização como parte de suas estratégias de negócios. Ao transferir a responsabilidade por serviços como suporte técnico, gerenciamento de infraestrutura de TI e desenvolvimento de software para provedores especializados, as organizações podem se concentrar em suas competências essenciais e acelerar a inovação.

Neste caso, a terceirização pode facilitar a escalabilidade; à medida que as demandas do negócio crescem ou mudam, as empresas podem ajustar rapidamente os serviços contratados, evitando investimentos excessivos em infraestrutura interna. Além disso, a pesquisa da Gartner aponta que empresas que terceirizam suas operações de TI podem reduzir os custos em até 30%. Essa flexibilidade não só reduz os custos fixos, mas também permite que os gerentes de TI direcionem recursos para iniciativas mais estratégicas.

Ao considerar a terceirização de serviços críticos, é importante alinhar a estratégia com os objetivos de longo prazo da organização, garantindo que a parceria traga valor real e contribua para a inovação contínua. Além disso, uma gestão eficaz dos fornecedores pode resultar em economia de escala, permitindo que as empresas aproveitem as melhores práticas e inovações oferecidas por provedores de serviços especializados, o que se traduz em um melhor controle orçamentário e maior eficiência no uso dos recursos.

 

5. Experiência do cliente (UI/UX), um impacto direto no orçamento de tecnologia

No setor de TI, o olhar profundo para a experiência do cliente (através de técnicas de UI/UX) se tornou um diferencial competitivo. Com consumidores cada vez mais exigentes, as empresas precisam oferecer serviços digitais que não apenas sejam intuitivos e eficientes, mas também personalizados para atender às necessidades individuais dos usuários. 

Investir em experiência do cliente traz benefícios diretos para o orçamento de Tecnologia. Um estudo da Forrester Research revela que cada dólar investido em UX pode retornar até 100 dólares em receita. Primeiramente, uma interface mais amigável reduz o tempo de treinamento, resultando em economias operacionais; além disso, plataformas bem projetadas tendem a gerar menos chamados de suporte, diminuindo os custos relacionados a assistências técnicas.

Um ponto importante na experiência do cliente é a personalização da experiência. Dados da McKinsey mostram que empresas que implementam recomendações personalizadas podem aumentar as conversões em até 10 a 30%. As recomendações baseadas no comportamento do usuário não apenas melhoram a satisfação do cliente, mas também podem levar a um aumento significativo nas conversões, resultando em maior receita. Em um mercado em rápida evolução, o retorno sobre o investimento em melhorias de UI/UX pode ser substancial, tornando-se uma necessidade estratégica para garantir a retenção e a fidelização em um ambiente competitivo.

 

6. Automação de processos

A automação de processos emergiu como uma estratégia essencial para o setor de TI que busca aumentar a eficiência e a inovação, ao mesmo tempo em que otimiza seus orçamentos. Com a implementação de ferramentas de automação, como RPA (Robotic Process Automation), as organizações conseguem reduzir significativamente o tempo dedicado a tarefas repetitivas e manuais. 

Um estudo da McKinsey revela que até 45% das atividades realizadas por trabalhadores podem ser automatizadas, liberando assim recursos valiosos para focar em iniciativas que realmente necessitam de uma análise e construção humana..

Ao investir em automação, as organizações se posicionam para colher benefícios a longo prazo, como a melhoria contínua na qualidade dos serviços e a capacidade de inovar mais rapidamente em resposta às mudanças do mercado. Assim, a automação de processos não é apenas uma estratégia para reduzir custos, mas também uma oportunidade para reimaginar a forma como os serviços de TI são entregues, aumentando a competitividade e a capacidade de inovação da empresa.

 

7. Integração de tecnologias

A integração de tecnologias é uma prática fundamental para empresas de TI que buscam otimizar suas operações e promover a inovação contínua. Com a crescente complexidade dos ambientes tecnológicos, a capacidade de conectar diferentes sistemas e plataformas se torna essencial, pois 85% das organizações acreditam que a integração de sistemas é vital para o sucesso de suas estratégias digitais. A Sensedia por exemplo, referência em soluções de integração de APIs, destaca que uma integração eficaz não apenas melhora a colaboração entre equipes, mas também permite que as empresas aproveitem ao máximo seus investimentos em tecnologia, eliminando silos de informação e promovendo uma visão holística dos dados.

Uma abordagem integrada facilita a coleta e análise de dados, permitindo decisões mais informadas e estratégicas. Assim, a integração de tecnologias se torna um pilar fundamental para a inovação, assegurando que as empresas permaneçam competitivas e alinhadas às demandas do mercado.

 

8. Saúde mental dos colaboradores

A saúde mental dos colaboradores é essencial para o sucesso organizacional e tem um impacto direto no orçamento da empresa. Estudos da Deloitte mostram que empresas que investem em bem-estar mental têm uma redução de até 30% no turnover. Investir no bem-estar emocional da equipe não apenas reduz o turnover, o que diminui os custos associados à contratação e treinamento de novos funcionários, mas também eleva a produtividade, resultando em um melhor desempenho financeiro.

Uma metodologia people-centric, que coloca as necessidades dos colaboradores no centro das decisões, ajuda a criar um ambiente de trabalho mais engajado e motivado. Isso se traduz em menores índices de absenteísmo e presenteísmo, que podem onerar significativamente o orçamento. A pesquisa da Gallup indica que o presenteísmo pode custar às empresas até 2.000 dólares por colaborador por ano. Além disso, ao implementar programas de suporte psicológico e promover o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, a empresa reduz o risco de burnout e outras condições de saúde que poderiam levar a afastamentos por longos períodos.

Ao priorizar a saúde mental, sua organização não apenas retém talentos, mas também constrói uma cultura organizacional positiva e resiliente. Essa abordagem, por sua vez, contribui para a eficiência operacional, impactando a sustentabilidade financeira, garantindo que cada investimento em bem-estar traga retornos significativos para o orçamento de tecnologia.

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Orçamento de tecnologia estratégico: A chave para a inovação e competitividade

À medida que as empresas se preparam para 2025, o planejamento orçamentário se torna um ponto vital para o sucesso em um cenário tecnológico em rápida evolução. As oito estratégias abordadas acima, oferecem um caminho claro para otimizar operações e maximizar investimentos.

Em um ambiente onde cada decisão impacta diretamente nos resultados, um orçamento bem estruturado se traduz em maior agilidade, resiliência e, finalmente, em um desempenho superior no mercado. Portanto, investir tempo e esforço no planejamento orçamentário é um passo fundamental para garantir que as empresas não apenas sobrevivam, mas prosperem na era digital.