O GX2 Talks aconteceu no dia 12 de maio, no Instituto Caldeira – principal polo de inovação do Rio Grande do Sul, onde está localizada a unidade GX2 de Porto Alegre.
O GX2 Talks aconteceu no dia 12 de maio, no Instituto Caldeira – principal polo de inovação do Rio Grande do Sul, onde está localizada a unidade GX2 de Porto Alegre.
GX2 Talks é um evento gratuito idealizado pela GX2, que começou em 2019, tem como principal objetivo criar um ambiente de troca de ideias sobre assuntos significativos no mundo da TI.
O assunto desta edição, que contou com a audiência de 60 pessoas, foi sobre a escassez de profissionais de TI e alternativas para superar este desafio.
Para esse bate-papo contamos com a mediação de Nilson Ayala, Presidente da SUCESU RS e com convidados de diferentes segmentos para enriquecer o diálogo, confira os nomes abaixo:
>>> Pedro Martini, CIO na INFOAR;
>>> Ricardo Ritter, Gerente de TI da PUCRS;
>>> Luiz Garcia, CEO na GX2.
Ao final do evento, aconteceu um happy hour no jardim do Instituto Caldeira, momento incrível para networking, conexões e troca de ideias.
Com o aumento significativo da procura por serviços de tecnologia, a quantidade de profissionais disponíveis no mercado para ocupar essas posições se tornou cada vez mais escassa, dada a dificuldade em formar pessoas na mesma proporção em que elas são necessárias, a famosa expressão “apagão tecnológico”.
No evento, Nilson abriu o bate-papo trazendo dados de um levantamento da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) que apontou que cerca de 53 mil pessoas são formadas por ano em cursos de perfil tecnológico e há uma demanda média anual de 159 mil profissionais de Tecnologia da Informação e Comunicação, o que traz um grande desafio para o Brasil.
O relatório estima que as empresas de tecnologia demandarão 797 mil talentos de 2021 a 2025. No entanto, com o número de formandos aquém da procura, a projeção é de um déficit anual de 106 mil profissionais — 530 mil em cinco anos.
No contexto de grandes corporações, Pedro Martini, CIO na INFOAR compartilhou as iniciativas realizadas pela empresa, grande parte com a estratégia de atrair profissionais com fit cultural com a empresa, reforçando a importância do propósito no trabalho. Além de um programa de formação de talentos, o Grupo INFOAR também buscou ajuda de parceiros estratégicos de outsourcing, como a GX2, para acelerar o processo de composição dos times de tecnologia.
Já na parte de educação superior, a universidade PUCRS além de cursos de graduação, também possui diversos programas de formação de talentos, inclusive para o público feminino e também pessoas em situação de vulnerabilidade social, segundo Ricardo Ritter – Gerente de TI na universidade.
Como um parceiro estratégico das empresas, a GX2 possui um programa de formação de talentos, o Rocket Talents, conectando pessoas com interesse em tecnologia com o mercado. O programa conta com uma jornada de 18 a 24 meses e na sua última edição contou com mais de 200 inscritos, destes 50 foram selecionados para seguir no programa.
Segundo Luiz Garcia, CEO da GX2, além do programa, a empresa também aposta na retenção de talentos com acompanhamento próximo e com lideranças inspiradoras.
Luiz entende que toda empresa do setor deveria treinar e formar novos talentos, não apenas aguardar que as entidades de ensino façam esse trabalho. Além de formar, precisam incentivar e promover ações de engajamento para os jovens, para que eles desejem fazer parte desse movimento e percebam as grandes oportunidades que o setor oferece.
Os painelistas abordaram a importância dos hubs de inovação para a criação de ambientes de conexões de pessoas, empresas, startups, universidades e poder público para promover a transformação digital dos negócios, através de iniciativas e oxigenação de ideias.
Pedro Martini, CIO na INFOAR afirmou que “o principal fator de retenção de talentos é o propósito, não falamos de CNPJs, falamos de CPFs. Falando de pessoas, a primeira coisa que devemos fazer é dar propósito, não basta apenas boa remuneração”.
Já no olhar de Ricardo Ritter, da PUCRS, “é importante ficar atento à motivação dos colaboradores, primeiro devemos possuir lideranças inspiradoras e depois vem o propósito”.
Luiz Garcia, da GX2, contou um pouco da história da empresa, que nasceu como um centro de formação de profissionais, depois se tornou uma software house e com o tempo tiveram a oportunidade de trabalhar seus talentos alocados nos seus parceiros no modelo de outsourcing.
Quando decidiram entrar de vez para o mercado de outsourcing de TI, realizaram uma pesquisa para entender qual a principal dor do setor: Alto nível de turnover de profissionais. Portanto, a retenção de talentos sempre foi o maior propósito da GX2, que testou diversas estratégias até desenvolver o Follow UP, ferramenta que tem como objetivo apresentar para os parceiros um dashboard evidenciando a performance e resultados do semestre de cada colaborador da GX2 alocado com um sistema de bonificação por performance.
Saiba mais assistindo o vídeo abaixo: